Questões pertinentes. Acho eu.
Interrogo-me frequentemente, em especial antes de adormecer e depois de acordar, sobre o que será que significam certas coisas.
Uma delas é o letreiro WC nas portas dos nacionais lavabos. Já sei que é linguagem de entendimento internacional e não tenciono, de forma alguma, armar-me em patriota defendendo o termo luso para a divisão dos asseios. De qualquer modo, continuo sem saber o que significa WC.
Agradeço esclarecimento sobre a situação.
Da mesma forma, ignoro a intenção de David Fonseca em determinados acidentes do seu percuso lírico-cançonetista. Onde é que o David quer chegar com "put me on your super-market list"? E já não falo do profundo "my car and my friends" em contraponto com "my friends and my car", dicotomia que supera, com expoente matemático na área do Zen, o meu modesto entendimento.
Possuo igualmente, confesso, algumas dúvidas dispersas por outras áreas, uma vez que, como deverão imaginar, não dedico a minha vida pensante exclusivamente à observação de Silence4 (subprodutos incluídos) e mictórios públicos. Temos, por exemplo, na literatura portuguesa uma questão dois-em-um. E esta, estimada audiência, é uma dúvida de contornos transtorno-acumuladores. Falo, evidentemente, do fenómeno Margarida Rebelo Pinto.
Vou dividir a questão. Primeiro: por que razão um livro chamado "I'm inlove with a pop star" é considerado literatura portuguesa?
Segundo: por que razão qualquer livro escrito pela Guida é considerado literatura?
São estas questões que me atormentam. Paz de espírito?! Mas como é que eu posso ter disso?!...