Querida Guitarra
terça-feira, janeiro 31, 2006
  Feromona no Sítio do Cefalópode - A Foto


Ao vivo, versão acústica mas não menos caótica, no Sítio do Cefalópode, em Lisboa (Largo do Contador Mor, ao Castelo de S. Jorge), no dia 21 de Janeiro.

A autoria da foto é, como vem sendo habitual, do intratável Z.

Já agora, aproveito para aconselhar visitas aos sítios do Ceflaópode: o blog e o sítio, propriamente dito.
 
segunda-feira, janeiro 30, 2006
  Pensamento do dia


Brigitte Bardot no seu melhor.


PS - Acho que este blog está a ficar um bocado sério. Há duas semanas que não ha palhaçada. Istoo assim não tem piada nenhuma.
 
segunda-feira, janeiro 23, 2006
  Post sobre política
Peço desculpa, eu sei que isto é um blog de música e isso, mas a figura do Presidente da República merece-me uma breve reflexão. De qualquer modo, com o aviso postado no título e esta introdução de advertência, é permitido ao leitor desistir de imediato da leitura das palavras que se seguem. Fica a nota.


Hannibal, não mordas nas pessoas

A vitória de Cavaco não me assusta particularmente. Aliás, nem sequer me deixa profundamente desapontado. Não houve qualquer tipo de surpresa. E não me refiro apenas ao que diziam as sondagens. Basta olhar para o lançamento das candidaturas para perceber que só existia, entre os "presidenciáveis", um único candidato capaz, com um perfil minimamente consistente para cargo de tamanha importância: precisamente Cavaco Silva. Não quero com isto dizer que votaria em Cavaco ou que fiquei feliz pela sua vitória. Pelo contrário: fiquei chateado por não ter no boletim de voto um único candidato - quando digo "candidato" refiro-me a "um gajo ou uma gaja qualquer que tivesse hipóteses reais de vir a ocupar o cargo", portanto, não incluo neste lote Louçã, Jerónimo ou o outro senhor que aparece na televisão sempre que há tempos de antena - que eu considerasse como válido, isto avaliando as capacidades exigíveis a um chefe de Estado: capacidade de comunicação, mentalidade forte, personalidade vincada, sentido diplomático apurado e provas dadas, de modo irrefutável, no mundo político. Contudo, a perspectiva de uma vitória do PSD nas próximas legislativas (em 2009) é uma imagem um pouco assustadora. Cabe à esquerda e ao povo português, na sua imensa sabedoria*, não deixar que a direita venha reger o país ocupando todos os principais cargos de Estado.

Sócrates, toma lá a cicuta

Deve haver várias leituras para o sucedido com as candidaturas made in Largo do Rato, suponho. Contudo, e não sendo eu analista político - não passo de um guitarrista talentoso, cheio de gajas por todo o lado, de fama praticamente internacional -, limitar-me-ei a escrever sobre aquilo que mais me saltou à vista. Parece-me que Soares foi, sem dúvida, um erro de casting (como se diz na gíria política). José Sócrates foi inábil a lidar com a situação - tudo bem que o velhote foi teimoso. Mas havia mesmo necessidade de deixar que ele se atirasse de cabeça à humilhação? Sócrates não fica bem na fotografia (também se diz muito esta expressão na gíria dos comentadores políticos). Mais que não seja, por ter deixado que uma figura ímpar da história política do século XX português saia do circuito pela porta pequena, após pesada derrota que roçou a humilhação - só não falo em humilhação porque alguém que tem um currículo como o de Soares é praticamente intocável, ainda mais aos 81 anos. Pode ser uma visão condescendente das coisas, mas prefiro lembrar-me do Soares vigoroso que deu a volta a uma situação aparentemente irreversível, contra Freitas do Amaral.

Alegre quase feliz

Já a situação de Manuel Alegre é qualquer coisa difícil de explicar. De (pré-)candidato dos socialistas passou a enteado do PS. Não se ficou: sentindo-se traído e acossado, traiu de volta e esfaqueou com mais força que os seus camaradas. De forma organizada e reunindo apoios de relevo, sobretudo do campo das artes, Alegre granjeou simpatias, dividiu o eleitorado socialista (com vantagem para Cavaco, digo eu), pescou votos na esquerda profunda e terminou em segundo lugar com uma votação de peso - mais de 20% sem apoio partidário, quase obrigando Cavaco a uma segunda volta. Embora o feito - a tal segunda volta - tivesse tido o seu quê de notável, o certo é que saiu mais barato ao erário público a resolução da situação às primeiras (abençoados 0,59%). Até porque Alegre tem boa vontade, boa dicção e sabe escrever. Pode mesmo ser bom como tribuno de referência num parlamento cronicamente adormecido. Mas não consigo imaginá-lo como primeira figura de Estado. Fica, no entanto, a questão: deveria o PS ter apoiado Alegre? A resposta pode não ser fácil. Contudo, e voltando a Soares, a solução adoptada não foi seguramente a mais apropriada. Aliás, os resultados falam por si.

O puzzle da esquerda

Falta-nos a restante esquerda, a eterna esquerda. Como diria Jorge Palma, "em vez de ficarem unidos / dividiram-se em mil partidos / lá no fundo, todos queriam ser ditadores". É uma análise redutora, é certo. Existe na esquerda portuguesa uma necessidade de afirmação (de sobrevivência?) que obriga a que os diversos partidos "marquem presença" ou, numa hipótese mais ligeira, "prestem apoio a" de forma explícita, inequívoca e que dê direito a louros no dia do juízo final. É uma política legítima. Mas não sei se é uma orientação inteligente. Não vejo o que possa ter ganho, por exemplo, Francisco Louçã ao expor-se a um combate em que o objectivo do Bloco de Esquerda passou tão somente por cimentar a sua posição. Não me parece que uma eleição presidencial seja um sufrágio adequado a tais estratégias - as pessoas não votam nos partidos, mas antes nas pessoas (de outra forma, como se explicaria a votação em Soares, apoiado por um partido que há meses atrás conseguiu 45% dos votos dos portugueses?). Louçã foi à fogueira e queimou-se, tendo obtido uma menor votação absoluta. Não é grave, mas é desperdício. Uma esquerda unida em torno de um candidato forte e unânime seria sem dúvida mais proveitoso. Situação a repensar. O que digo para Louçã vale para Jerónimo de Sousa, embora este tenha conseguido uma votação absoluta superior à da CDU nas últimas legislativas. Penso que não me estou a esquecer de ninguém... hum... ora deixa ver... ah, espera, espera, espera... o senhor Garcia Pereira. Figura assídua das campanhas eleitorais, Garcia Pereira prima por animar tempos de antena com teorias revolucionárias e reunir pequenos aglomerados de gente, do Jardim Constantino - entre uma bisca lambida e uma mãozinha de sueca - aos bairros degradados e ruas esquivas do Intendente. Não há nada que Garcia Pereira mais aprecie do que uma valente indiferença nacional à sua teimosia em ir a votos. Ou, em última análise, à sua obstinada existência política.

Conclusão

Resta-me acrescentar que o resultado desta eleição é, de um modo geral, justo e, mais ainda, justificado. Ao vencedor, as felicitações e votos de um bom mandato - reservo-me o direito de exigir, ao longo da sua estadia em Belém. Aos vencidos (todos os outros candidatos), apenas um conselho: que vos tenha servido de lição. Aos eleitores, os meus parabéns porque, como disse o ministro Correia de Campos, "compareceram de forma não ausente" ao acto eleitoral. Isto é notável - a frase, não o acto do eleitorado.



*sabedoria do povo português - 3 porções de ignorância, 2 de aventais, isqueiros e canetas, 2 de "acho que é o que toda a gente vai votar", 1 de intuição, 1 de improviso, 1 de indecisão e 1 de engano a fazer a cruzinha.
 
quinta-feira, janeiro 19, 2006
  Acústico, com os amigos.

João Roxo


José Castro


João Pinheiro


Afonso Martins



Nuno Reis



e a Feromona

(Da esquerda para a direita, no pano: André Armés, Diego Armés e Bernardo Barata; da esquerda para a direita, no palco: Diego Armés, André Armés e Bernardo Barata).

Sábado, 21 de Janeiro. 23 horas. Entrada: 2 €.

Sítio do Cefalópode. Largo do Contador Mor, a caminho do Castelo de São Jorge (por cima do Miradouro de Santa Luzia). Em Lisboa.
 
terça-feira, janeiro 17, 2006
  Dica da semana


Para quem nunca os viu, esta será uma boa iniciação.
Para quem já os conhece, este será um concerto diferente.
 
quinta-feira, janeiro 12, 2006
  A validade dos prazos
Já várias vezes escrevi sobre a necessidade de auto-superação do ser humano como forma de iludir a sua essência perecível e efémera. Porém, discursar sobre um tema partindo de pressupostos e observações rigorosamente lógicos é substancialmente diferente de falar sobre algo que me deixou agitado nos últimos tempos. E falo de agitação não só ao nível racional. Tem sido sobretudo emocional este transtorno. Sinto-me verdadeiramente um animal acossado. E estou a falar muito a sério.

Falo de quê? A resposta pode ser "da idade". Mas não é bem. Tem mais a ver com uma espécie de "passagem de prazos". A verdade é esta: ao realizar aquela manobra meio pateta do "ai, deixa cá ver que cenas é que eu quero para este novo ano" percebi - atenção: percebi, no sentido de "caí em mim" ou "tomei consciência" ou ainda "iluminei-me" - que este "novo ano" é já o de 2006. Isto assim, em abstracto e sem contextualização, não agita ninguém. No entanto, ao aperceber-me dos 15 anos do início da guerra do Iraque, dei-me conta que, nessa época, a minha ideia de "o futuro" seria qualquer coisa por volta dos números 2000 ou 2001. E o que é feito disso, do tal futuro? Já lá vai e ninguém deu por ela. Passou de um modo tão banal quanto discreto.

Eu não sei se percebem a minha ideia. O que tento dizer é que existe nesta torrente cronológica uma angústia permanente - pela inevitabilidade inerente, por um lado; mas, acima de tudo, pela desilusão de haver sempre qualquer coisa a seguir, de todos os prazos terem uma validade frágil, de todos os planos serem ilusórios e pouco significativos numa perspectiva mais alargada da existência (mesmo da existência individual; senão, vejamos: o que é que significou para mim, por exemplo, a passagem de século-milénio? Uma festa. Apenas mais uma festa. Ou seja, existia uma carga hiperbolizada por trás de uma data, que era esta apenas por convenção. Mas, na realidade, materializando, o acontecimento - ou o fenómeno em si - revelou-se inócuo, inconsequente).

Agora que o contexto está exposto, vou direitinho ao que verdadeiramente me arrelia. Falo da validade dos meus prazos. Ou, melhor, do vazio real que se encontra por trás dos tais prazos ilusórios que tendo a imaginar e a propor-me. Refiro-me àquilo a que, no meu imaginário ingénuo, eu tinha como "o dia". Do tipo "quando chegar o dia" ou "um dia destes" ou ainda "no dia em que eu" qualquer coisa. Isto, porque eu depositava em mim grandes esperanças, tinha quanto ao meu percurso futuro enormes expectativas. E, visto daqui e do agora, tudo não passa de um surrealismo pincelado com projecções de quotidianos verosímeis mas inatingíveis: "o dia" não existe. Nenhum desses "dias".

É verdade que existem percursos, vitórias, motivos de orgulho - este texto não pretende ser um manifesto pessimista nem um ensaio sobre a frustração: levo uma vida agradável, faço as coisas de que gosto e rodeio-me, felizmente (e por culpa de alguns dos leitores "residentes") de gente boa, que vale a pena. Simplesmente, constato que essas fábulas infantis que constantemente me remeteram para imagens do estilo "quando eu for grande quero ser" afinal não têm textura, não têm raiz nem densidade nem sequer razão de existir. Tudo o que existe é um percurso, só isso. E, se eu não tiver cuidado, se me fixar apenas nos "dias", deixarei que tudo se resuma à não concretização de qualquer dos planos - os prazos de validade, nestes moldes, expiram com alguma facilidade.

E estas conclusões levaram-me mais longe. Para além dos prazos e dos dias intangíveis, existe a matéria principal: a auto-proposta que desde há muito tempo acompanha a minha existência. Uma vez mais, as minhas expectativas eram - ou vieram a revelar-se - grandes. Demasiado grandes, talvez. Eu acreditei piamente que poderia, "um dia", fazer a diferença, mudar qualquer coisa, acrescentar algo à gigantesca massa que perfaz a Humanidade ou até - quem sabe? - deixar a minha assinatura na História. Mas desengano-me. Na verdade, e pensando um pouco, não me parece que tenha algo de pertinente a acrescentar ao mundo. A relevância do que penso é pouca e confina-se ao consumo próprio. Tudo o resto é mediano, igual a tantos outros - ou, mesmo que diferente, nunca substancialmente arrojado e superior para me diferenciar e, muito menos, para me elevar sobre os demais.

Cheguei a estas tremendas conclusões - não calculam o que resta da minha auto-estima... sobras, escombros, ratazanas ocasionais... - precisamente através da análise da impertinência do efémero juntamente com esta nova consciência da inocuidade dos tais "dias". Regressando ao primeiro tema, ainda há poucos dias via uma dessas reportagens da SIC que fez um interessante apanhado com histórias que marcaram os mandatos dos presidentes da República Portuguesa. O retratado era Sidónio Pais. Dizia a referida peça que Sidónio Pais fez uma carrada de coisas, que misturava o populismo (ainda em vigor) com políticas extremistas que, por vezes, causavam revoltas, etc, etc. E eu pensei para mim "epá, este Pais devia ser um homem e pêras!" Gostasse-se ou não do Presidente, o facto é que marcou uma época, ficou para a História. E, em seguida, tentei vislumbrar a imagem que tinha na minha cabeça deste pretérito Presidente: quase nada; um senhor antigo, com roupas da época, que há-de ter feito qualquer coisa - como todos os antigos que aparecem "na História" hão-de ter feito... e foi aqui que, uma vez mais, se fez luz: a verdade é que na minha cabeça, as figuras históricas surgem, invariavelmente, como "gente antiga". Os seus méritos nunca são devidamente reconhecidos. Para mim, sem o contexto, sem a experimentação do quotidiano destas figuras, elas surgem para mim como "obviamente históricas". São assim porque sempre foram assim, pronto. Coisas lá dos antigos...

Ora, eu acho que esta mania que eu tenho - ou tinha! - de acreditar na teoria dos "dias" advinha precisamente desta (falta de) consciência das figuras históricas enquanto seres humanos reais, de carne e osso, com depressões, constipações e obstipações, mas preciosamente valiosos. Daí que acreditasse que, "um dia", por obra e graça de um destino que me calhara abençoado, eu haveria de ter algo a acrescentar à Humanidade e, por inevitável consequência, entraria nos compêndios dedicados aos homens e mulheres que, pelo seu valor, prevaleceram - enquanto municiadores do imaginário comum sobre o que é um ideólogo, um guerreiro heróico, um fiel mártir, um grande escritor, um compositor genial... - como herança dos próprios seres humanos, que os vão deixando, de geração em geração, cada vez mais longe daquilo que realmente foram.

Toda esta nova percepção das coisas, através desta revelação, me deixou ainda com outra dúvida: estarei a ficar velho ou apenas a deixar de ser novo? Será o início da descrença o princípio da maturidade? Porque é aqui reside a principal aflição. Numa expressão simplificada, "na impossibilidade de voltar atrás". E não falo em "voltar atrás" como eufemismo para "emendar a merda que fiz". Nada disso. Falo em voltar ao liceu, por exemplo. Voltar a jogar à bola na rua, com os putos, que são todos meus amigos, da minha idade. E o que mais assusta é a consciência simultânea de que estes desejos pouco sãos me turvam o desfrutar da idade e do contexto que tenho e em que vivo hoje em dia e que, daqui a alguns anos, vou ter desejos semelhantes sobre os dias de hoje. Porque eu acho que vou conservando todas as idades que tive como se não tivessem expirado o seu prazo. Mais, estou sempre à espera de "um dia" acordar e descobrir que está tudo bem: o despertador está a tocar, a minha mãe já me preparou o pequeno almoço - hoje o dia começa com duas horas de Educação Física. Às vezes ainda tenho sete anos, como na escola primária. Mais vezes ainda tenho quinze ou dezasseis. E nunca sei muito bem por que razão não me deixam ter essas idades na mesma. Eu gostava delas!

Acho que, na verdade, e tentando concluir dando algum sentido a este longuíssimo desabafo, sempre me projectei no futuro sem acreditar convictamente que esse futuro chegasse, que eu crescesse, que os dias e os anos passassem, que a vida mudasse...
 
quarta-feira, janeiro 11, 2006
  Palavra de Guitarrista!
Não tenho escrito porque ando a pensar num post magnífico, que há-de surgir brevemente. Não se trata portanto de desleixe. Simplesmente, não quero desperdiçar a ideia com palavras medíocres. Tem que ser bem pensado e bem escrito. Obrigado pela vossa compreensão.
 
sexta-feira, janeiro 06, 2006
  Velhice?
Acabei de levar um soco espiritual no meus estômago metafísco. Aabei de saber que vai fazer 15 anos, este mês, que começou a 1ª guerra do Golfo. Ia jurar que tinha sido há meia dúzia de invernos... Eu lembro-me tão bem... Eu estava na sala... O José Rodrigues dos Santos, muito aflito, mas desenvolto... A minha mãe... já estava a lavar a loiça... eu...

...eu...




...eu...
 
quinta-feira, janeiro 05, 2006
  Publicidade institucional. E descarada, claro.


Por Bernardo Barata in Correr de Olhos Fechados.
 
  Última hora!!!!


(desenho de Chris Plowman)

Fontes próximas da Querida Guitarra disseram-me ao ouvido - ao telefone, pronto - que dia 3 de Fevereiro vai haver música como deve ser, algures pelos arredores da metrópole lisboeta. Os nomes são estes:

-Feromona (power-trio, rock em português... acho que já aqui falei deles)
-TV Rural (errr... música no geral com rock como pano de fundo; grande som, com a garantia querido-guitarrística)
-D Kid (MC hip-hop; uma revelação; um dia ouvirão falar deste pequeno prodígio)

Mais desenvolvimentos num futuro próximo. Palavra de Guitarrista.
 
quarta-feira, janeiro 04, 2006
  Janeiro no Cefalópode
(Largo do Contador Mor, entre o Castelo e o Miradouro de Sta. Luzia - Lisboa)

CARTAZ JANEIRO

SEGUNDAS: JAZZ OPEN JAM SESSION

MÊS DOS GUITARRISTAS

Dia 9 - Afonso Pais convida…
Dia 16 – André matos convida…
Dia 23 – Nuno Costa convida…
Dia 30 – Bruno santos convida…
Coordenação: Nuno Ferreira

TERÇAS: RODA DE CHORO
Encontro semanal espontâneo dos amantes de Chorinho

ÚLTIMA QUARTA DO MÊS: TERTÚLIAS DE MÚSICA TRADICIONAL Encontros de música, músicos e danças tradicionais .
Convidado: José Manuel David (Gaiteiros de Lisboa)
Coordenação: Nelson Gomes

QUINTAS: SELECTA-NIGHT Um convidado faz a selecção musical da noite

5. Qui. Daniel Romeiro – Selecção de Gravações de Chorinho
12. Qui. Nuno Franco – musica portuguesa e do mundo
FONSECA LOFF: INAUGURAÇÃO EXPOSIÇÃO FOTOGRAFIA
19. Qui. Filipe Mendes – Chill-out New jazz
26. Qui. Armando Ferreira – Sonoridades estranhas

SEXTAS E SÁBADOS: concertos e outros espectáculos…

6 .Sex. BARADUDU - fusão rock experimental
Cláudio Magalhães– guitarra, Joaquim de Brito– percussões várias, Jorge Trigo – bateria, Renato Chantre– baixo eléctrico, Zé Augusto- acordeão e baixo eléctrico.

7. Sáb. ESPÍRITO NATIVO – Música da América Latina, originais e versões
Jacqueline Mercado (Mexico) – Voz, Rui Meira – voz, guitarra e charango, Puma Cayo – flauta e percussão.

13 Sex. MUITO RISO, MUITO SISO – “textos humorísticos da lusofonia Espectáculo que comprova a capacidade de muitos textos lusófonos em dizer grandes coisas, nem sempre com as palavras mais sérias e formais. É um solo de Luís Fernandes, no papel de músico-“diseur”, com guião de Odete Ferreira e textos humorísticos de Luís Fernando Veríssimo, Mário Henrique Leiria e António Lobo Antunes, Mia Couto, entre outros, tal como... a Internet.”

14 Sáb. SOUND ASLEEP Abandono, discurso romântico, imersão, perplexidade, fuga, imanência, diversão, desejo, recolhimento.
André Gonçalves – guitarra, Gonçalo Silva – guitarra, Rodrigo Dias – baixo, Nuno Pessoa – bateria + PERFORMANCE: Paulo Raposo – músico, Mário Parreira – actor

20 Sex. POLITONIA Fusão jazz / musica improvisada
Zé Soares – Guitarra, Guto Lucena – sax alto e tenor, Mário Franco – contrabaixo, Carlos Miguel – bateria.

21 Sáb. FEROMONA UNPLUGGED, trio rock em português, formato acústico
Diego Armés – guitarra / voz, Bernardo Barata – baixo / coros, André Armés – bateria / percussões

27 Sex. PERFORMANCE ACTION PAINTING PLAYING
Action painting – Sá Fernandes, Musica – Zé Soares e convidados

28 Sáb. Dj banana, Dj Pissarra, Live act Zair guitarra + convidados

(NOTA DA QG: este serviço informativo é prestado ao abrigo do protocolo nº1 de 2006 assinado com o Ministério da Cultura com vista à divulgação de eventos culturais e manifestações artísticas de interesse público em sítios propícios ao deleite, à fruição, à partilha, à boémia e, em últimos casos, à ruína financeira dos utentes. Toda a informação disponibilizada é da inteira responsabilidade dos promotores e/ou intervenientes nos espectáculos e actividades.)
 
  Eu estou bem, eu estou bem
Queria agradecer a todos os meus fãs que aqui vieram demonstrar preocupação com o meu estado de saúde e deixar uma palavra de carinho e de apreço. Não posso deixar de sublinhar que prefiro o carinho das fãs, evidentemente, ao apreço dos chavais que vêm para aqui desejar as melhoras. Mas isso vocês já sabiam. Esta mensagem serve para dizer que estou de volta e estou bem. Dói-me um bocadinho a barriga. Mas não é grave. Pior está a cabeça. Queria ainda dizer que o departamento de comunicação e a senhora dona Secretária Famosa se enganaram na foto (a gente depois fala...). Eu nunca, NUNCA!, ouviram bem?, tive uma pança daquele tamanho, perceberam? Tenho os abdominais em quadrícula bem definida, 'tá bem? Eu sou obviamente elegante, bem parecido, ligeiramente atlético e isso. Em suma, sou charmoso e cheio de sex happyl. Como qualquer estrela do rock deve ser.
 
segunda-feira, janeiro 02, 2006
  Músicos freak (comunicado do Departamento de Comunicação e Imagem do Sr. Guitarrista Famoso)


Aparentemente, o creme de camarão não caiu bem ao nosso querido Guitarrista Famoso. O nosso amor, o nosso muso inspirador, a luz que nos ilumina do cimo dos palcos do mundo inteiro e na MTV e na VH1 e isso teve uma ligeira indisposição quando actuava, na madrugada de sábado para domingo, para uma pequena elite, geralmente designada como "amigos e família", mas que, na verdade, não passa de um clube de fãs bem mais próximos do coração da nossa razão de viver. O departamento de comunicação e imagem do nosso príncipe encantado não quer, porém, deixar de adiantar a boa nova que diz assim: "O senhor Guitarrista Famoso já está consciente e deverá ter alta dentro de dois a três dias". Não é fabuloso?! Eu acho. Melhora depressa, coisinha linda. Muaahhh!

Secretária Famosa
 
domingo, janeiro 01, 2006
  Sim. Por acaso até estou de férias. Porquê?
Não percebo.

Vocês só sabem é invejar, invejar, invejar, invejar.

Deviam era desejar-me um bom ano. Ainda mais a esta hora - isto é que são horas! (01h58)

Não é que eu necessite dos vossos desejos para coisa alguma. Mas não vos fazia mal ser educados. Nem isso nem cerve§}€§}@]{[}@€}{[€£{}€@{€@]}{]@}{€]}@{[]}£{[]€£]£[}]€£@
 
A música vista por dentro. A vida tocada em guitarradas ruidosas. Cuidado com o feedback.

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