Cenas existenciais que perturbam à brava o Guitarrista
- A
morte dos
outros:
"é uma cena chata"
(in Auto-diário, 1994)
- O
ser e o desespero:
"sempre odiei repartições públicas, guichés de centros de saúde, tráfego excessivo e afogamentos, entre outras coisas"
(in Auto-diário, 1997)
- A impotência do
ser perante a anarquia cósmica:
"tipo, quando jogas ao póker... eu tenho bué azar, por exemplo"
(in Auto-diário, 1988)
- A
finitude humana como limitação à
percepção do infinito:
"eu gostava de ser mais alto. Mais um palminho, não era preciso mais que isso. Sempre dava para ver melhor, mais de cima... os decotes e isso (risos)"
(in Auto-diário, 1999)
- O
Homem enquanto
imagem de si próprio:
"sempre fui o meu maior fã. Aliás, se me criei, fi-lo à minha própria imagem. Isto parece esquisito, mas é porque acabei de acordar... eu depois explico melhor... isto já está a gravar?"
(in Auto-diário, 2007)
- A relação de forças entre os
elementos místicos e a crença Humanista:
"eu acho que o homem é que era o centro do Universo. Se não era, devia ser. Sempre achei isso do Jimmy Hendrix, ele merecia uma estátua. Ou duas.
(in Auto-diário, 1996)
- O
Egoísmo Civilizacional enquanto ideologia da harmonia futura:
"eu já em pequenino agarrava na bola e mais ninguém jogava. A bola era minha, bolas! Eu tinha direitos! E assim ninguém se chateava uns com os outros... chateavam-se todos comigo. Pelo menos, havia unanimidade.