Olimpíadas pós-modernas
Tenho andado estranho. Fico em casa, ouço músico e isso... mas ando pouco inspirado para a composição. É então que me dá para pensar em coisas estranhas, imaginar pensamento que, de outra forma e se não tivesse a cabeça tão desocupada, nunca haveriam de ocorrer-me.
Desta vez foi sobre os jogos olímpicos. Comecei a magicar, ao som da banda sonora dos Momentos de Glória, claro, uma forma de rentabilizar os desportos fazendo uma espécie de compactos de modalidades. Desta forma, não só se poupava em infraestruturas e tempo como ainda se reunia, na mesma plateia, adeptos das mais variadas modalidades.
Dito assim, parece estapafúrdio. Mas se imaginarem, por exemplo, uma prova de "triplo salto com dardo" é muito mais divertido do que as duas modalidades no em formato independente. O mesmo serve, por exemplo, para uma modalidade que seria um sucesso, julgo eu: os 100 metros mariposa com argolas. Confesso que nestes olímpicos de Atenas dei imensa atenção às provas de argolas e perdi o meu tempo a olhar para as natações. Juntar as duas coisas seria uma ideia inovadora, fresca, molhada e... mesmo mesmo mesmo difícil até de imaginar (eu ainda não consegui). Haveria muitos mais exemplos, mas já perceberam a ideia. Para finalizar, gostaria de apresentar a minha modalidade preferida, que é um pouco mais abstracta, mas que tem imenso potencial pelo espírito desportivo - toda a gente ganha, à partida: trata-se, obviamente, do "tiro com Arco do Triunfo". Decerto teria adeptos e praticantes, que toda a gente gosta de ganhar.