Melhor diálogo do fim-de-semana
Eu e o Jokinha, o baterista, num café, antes do ensaio de ontem à noite dos Ácidos Nostálgicos.
(Eu): Epá, esta história do feliscorne, man...
(Ele): Iá, é marado, hein?... Mas olha...
(Eu): Iá.
(Pausa)
(Ele): Man... diz que a Leninha é que tocava bem o feliscorne...
(Eu): Quem?
(Ele): Feliscorne... a cena, o instrumento do Micas, man...
(Eu): ...man, 'tás a flipar... "Quem"? Quem é essa gaja, a Leninha?
(Ele): Ah... 'tão, man... acho que não é gaja, é chavalinha ainda, tipo... miúda...
(Eu): Iá, pá, mas quem é a miúda?
(Ele): 'Tão... diz que é a filha do professor Mota...
(Eu): Quem?
(Ele): A Leninha.
(Pausa. Eu a ficar nervoso.)
(Eu): Bom, adiante... Qual professor Mota?
(Ele): 'Tão... o pai da chavalinha. Ouvi dizer que ela andava com o Drubi...
(Jokinha faz uma careta, queixo para fora, tipo "beats me")
(Eu): E como é que sabes que ela tocava bem o feliscorne?
(Ele): 'Tão, man, li no teu blog... lá da "Minha Querida Guitarra" ou assim...
(Eu): Querida Guitarra.
(Ele): Pois, foi o que eu disse... Querida Guitarra... Minha Querida Guitarra...
(Pausa. Respira fundo, Guitarrista Famoso, tu respira fundo)
(Ele): Tu não vais ao teu blog? Pensei que fosses tu quem escrevesse aquilo...
(outra vez a careta do "beats me") ... Isso é tipo... paradoxo, man.