QG Fest 2005
"Lisboa debaixo do chão"Começo por responder à pergunta frequente "
porquê mais um festival, se já há tantos"? É simples, meus caros. Este não será mais um. Com todas as virtudes que os festivais de música possam ter - e que as têm, da heterogenia à diversão, passando pelas possibilidades de novos conhecimentos (bandas, gajas/os, doenças de pele, bebidas, insectos, etc.) -, a verdade é que são concebidos com propósitos meramente financeiros - desde a bilheteira às concessões, não esquecendo a própria promoção/divulgação dos artistas. Não é que isto tenha alguma coisa de errado, pelo contrário. Eu gosto de festivais. Acontece que o
QG Fest não será isso.
O que será, então, o QG Fest?Um encontro, uma reunião, uma confluência, uma festa. Eventualmente, uma confusão. Serão várias as correntes artísticas levadas ao palco: música (concerto e DJ'ing), performance (sim, haverá um mestre de cerimónias), projecção de vídeo e uma exposição de pintura que constituirá o cenário envolvente. O objecto desta reunião será o prazer de estarmos todos juntos, ouvindo a música de uns e de outros, partilhando o palco e a plateia, sem qualquer outro objectivo que não seja o conhecimento e o deleite. Ok, também se bebem uns copos e, com boa publicidade, é natural que haja miúdas... Whatever, já me perdi. Humm... Estava-me a sair tão bem o discurso.
O mote
"Lisboa debaixo do chão" é para ser levado à letra: se tudo correr bem, a sala será
mesmo debaixo do chão. E as bandas não serão daquelas que fazem manchete no
Blitz. Por enquanto - daqui a uns tempos é natural que as façam. Mas, para já, interessa que se divulguem estes nomes emergentes da música non-mainstream lisboeta. É importante que as pessoas tenham a oportunidade de festejar com estas bandas e de ouvir o seu som sem ser por mais nada: apenas para as conhecer.
Os sons que estarão representados neste
QG Fest são (até ao momento, pelo menos, e segundo as pré-confirmações recebidas): rock, reggae, punk, grunge, stoner rock, jazz, rock e mais rock. Para terem uma ideia da fusão sonora, ela acontece dentro das próprias bandas - há algumas que juntam reggae, jazz e rock em português, por exemplo; outras fundem as malhas dos blues com as acrobacias do jazz; outras pegam no punk e fazem-nos cheirar a grunge... Haja diversidade que a festa é garantida. Haja qualidade, que não há perda de tempo.
Resta-me acrescentar as bandas que, para já, aceitaram o desafio da
Querida Guitarra:
-feromona
-Baradudu
-TV Rural
-Madcab
-Diana Jones and the Vietnam Whiskey DancersNada está garantido (são apenas PRÉ-confirmações), mas tudo está encaminhado. O
QG Fest está em andamento.